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Touros e Matrizes puro sangue - Sêmen
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Nossa História


Conheça a história do rebanho Tabapuã que a Onda Verde formou há 53 anos.

Foi Salviano Guimarães, o avô de Nelinho Guimarães, quem começou por volta de 1903 em Planaltina-GO, hoje DF a criar os primeiros zebuínos mochos da história do país. Este é o relato do pesquisador e historiador Rinaldo dos Santos, no Livro Oficial da Raça Tabapuã, encomendado pela a Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, publicado em 1996. Tal pesquisa e relato foram confirmados pela família Guimarães de Planaltina-GO hoje DF.

Também os historiadores Antônio da Silva Neves, Athanassof, Misson, Maldonado, Paravacini e Henrique Silva, afirmaram que desde o final do Século XIX já havia gado mocho em Goiás, veja na História Oficial da Raça Tabapuã fls. de 23 a 29 e no Livro Zebu Brasileiro fls. de 306 a 307).

Dos animais de Salviano todas as evidências apontam que teria saído o pai ou o próprio T-0, que foi o animal que deu origem à Raça Tabapuã. Coube a Fazenda Água Milagrosa o grande mérito de pesquisar, organizar o trabalho zootécnico da Raça e registrá-la.

Cruzou o Mocho Branco Nacional com várias outras raças: Gir, Red Polled, Guzerá e Nelore até chegar ao Tabapuã e aí fixou sua escolha final.

Na década de 1960, passando por Avanhandava/SP, Dãozinho e seu filho Nelinho, viram na margem da rodovia um gado branco mocho, que era semelhante ao que criavam em Goiás. Dirigiram – se à fazenda que era de propriedade do Exército. Queriam saber que tipo de gado era aquele. Chamavam-lhe de Tabapuã. Os Militares informaram que não vendiam nenhuma cabeça de gado, mas indicaram a fazenda Água Milagrosa, próxima da cidade de Tabapuã, que criava e vendia touros desta raça. No retorno à Planaltina, resolveram então visitar a fazenda Água Milagrosa. Tamanha foi a surpresa ao se depararem com um gado mocho igual ao que criavam havia muitos anos em Goiás.

Também não conheciam a denominação de “Tabapuã”. Decidiram então, Dãozinho e Nelinho, comprar 14 touros Tabapuã, similares aos que existiam na suas propriedades em Goiás.

Há meio século, a seleção do gado Tabapuã começou a tomar uma direção mais criteriosa, as melhores fêmeas já totalmente mochas, boas e pesadas foram colocadas com excelentes touros Guzerá e Nelore com o objetivo de constituir um tipo zootécnico mocho, extremamente pesado, manso e com boa habilidade para carne e leite.

Hoje o rebanho Tabapuã Onda Verde é admirado e serve de base para a melhoria e evolução genética de vários pequenos, médios e grandes rebanhos brasileiros, sejam da raça Tabapuã ou não.

A fazenda Onda Verde abriga um plantel Tabapuã premiado de touros e fêmeas puro-sangue, com mais de 4.000 cabeças, de extraordinária qualidade genética. Produz touros e matrizes rústicos, criados exclusivamente a pasto, de alta carga genética que imprime grande velocidade de ganho de peso, alta fertilidade e precocidade sexual nos rebanhos onde são introduzidos como “melhoradores de plantel”.

A Onda Verde utiliza o processo transferência de embrião in vitro, inseminação artificial monta controlada e monta natural.

Hoje a Onda Verde é uma fazenda-modelo, uma grife do zebu admirada e respeitada pelo trabalho sério, intenso e bem sucedido que desenvolve com gado Tabapuã.

Possui touros em central de inseminação para retirada de sêmen. Tais semens são utilizados na Fazenda e comercializados para melhoria genética de plantéis diversos pelo Brasil afora. As doadoras da Fazenda Onda Verde são disputadas por outros criatórios por serem matrizes excepcionais. As fêmeas Tabapuã ficam no plantel da fazenda ou são comercializadas.

Dispõe ainda a Onda Verde de um escritório inteiramente informatizado, continuamente conectado com os programas da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em Uberaba, e que realiza toda a escrituração zootécnica e as demais demandas da Fazenda.

Comercializa especialmente na Onda Verde, touros, fêmeas e sêmen para numerosas fazendas Brasil a fora.

Com muita freqüência recebe universitários e fazendeiros para visitas técnicas.

Para chegar ao estágio atual Nelinho enfrentou muito trabalho, grandes desafios e precisou ter muita persistência. Para ir à fazenda principal várias vezes foi necessário atravessar um grande rio à nado, quando a balsa de sua fazenda estava estragada. Hoje uma grande ponte cobre este rio.

Viajava comprando gado pelo norte e nordeste goiano, de lá essas boiadas eram levadas para as suas fazendas para serem empastadas. Após o descanso delas e ligeira engorda eram, conduzidas por Nelinho e seus tropeiros, no lombo de muares, durante 44 dias de viagem até chegarem em Barretos, São José do Rio Preto ou Araçatuba, para serem comercializadas.

Eram conduzidos mais de mil bois.

Desde 1994 Nelinho conta com a colaboração de sua esposa Maria José que trabalhou por muitos anos em alguns Ministérios em Brasília.

Esta é uma história de muitas lutas, muita garra, muitas alegrias voltadas primordialmente para a pecuária de qualidade genética do Tabapuã, é uma história que ainda não se encerrou apesar do caminho já percorrido.

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